domingo, 1 de novembro de 2009

.ÁREAS SANGRENTAS. 1975

1) ÁREAS SANGRENTAS........................
(Primeira Parte)
Portugal.......................4.8.75.....................
Viana do Castelo
Praça da República
Materialmente o trabalho era constituído por: Uma pedra recolhida na praia de Valadares em 15.7.75 na maré baixa, sendo a pedra Coberta por plâncton e outros resíduos marítimos; essa pedra, mesmo na maré baixa, estava submersa por + ou - 15cm de água; seu peso = 20kg; a pedra ficou num bosque por um período de 17 dias e 17 noites. Uma velha tábua de obra encontrada em Viana. Uma pequena pedra recoberta por pontos bastante brilhantes; sendo que, também recolhida na maré baixa na praia de Valadares a 17.7.75, essa pequena pedra esteve durante 5 dias e 5 noites na varanda de uma pequena casa de madeira. Uma corda de cânhamo estendida ao longo da tábua, amarrada: à pequena pedra brilhante, a um pau transversal de uns 35cm e a um pedaço de arame de 10cm; na outra extremidade há um embrulho contendo pedaços de peixe, cedidos por uma vendedora de pescado. Cravada no embrulho de peixe, uma pódoa (comprada na Feira de Espinho a 8km de Valadares) semi-encoberta de cânhamo, sendo o punho estrelado de pregos.
1) ÁREAS SANGRENTAS......................................
(Segunda Parte)
Portugal......................................8.8.75...................
Viana do Castelo
Praça da República
A segunda e última parte deste trabalho consistiu em apresentação diante da TV portuguesa, em debate público de D. Lucília, uma vendedora de peixe que acedeu em participar deste trabalho. Após D. Lucília ter apregoado seu peixe, sendo que suas mãos cobertas de escamas refulgiam ao sol, abriu-se o debate.